Estamos numa caminhada de conhecimento e consciência! Que alegria!
Somos aprendizes nessa feliz jornada que é a vida. E nessa trajetória, precisamos aprender a desenvolver o espaço de paz dentro de nós, um espaço onde sempre estaremos seguros e equilibrados; precisamos aprender a exercitar o silêncio alegre no nosso corpo para nos salvaguardar dos perigos e desafios eminentes do dia a dia; a criar um espaço de aceitação da impermanência, onde tudo flui para o cumprimento da nossa meta superior que é a felicidade plena do espírito.
Nada é banal na vida. Nada! Tudo tem o seu significado se aprendemos na ressignificação diária, se aprendemos a resignar, quer dizer, a dar novos signos. Senão, corremos o risco de ficar parados no tempo-espaço, de ficar apegados ao que já não é mais. Ou ao que nunca foi. Como dizia o poeta: a saudade faz do que foi melhor do que era. E nesse movimento de não aceitação do fluxo constante das coisas, sempre que há sofrimento há apego a uma memória de dor ou a uma memória de prazer. E o apego é exatamente a não aceitação da impermanência de tudo que há na Terra.
A aceitação de que tudo está em movimento constante e, por isso, em continua R-evolução, não condiz com nossos estados psíquicos de estagnação e apegos aos comportamentos, ideais e imagens passadas, já que a resignação é o consentimento pleno do coração – a resignação é o nosso extremo poder de compreender profundamente os significados da vida e dos nossos propósitos dentro dela e agir de acordo com as leis superiores na nossa consciência. De compreender os movimentos de cada um como seres em evolução – e respeitar. Assim, re-signa-dos seguimos felizes, leves, livres sem carregar pesos que não são nossos, responsabilidades que são de outros, sombras devastantes, culpas que nos vitimizam infantilmente e aprisionam, assim como superegos que nos esmagam sutilmente e aniquilam a nossa mais pura alegria de viver!
Vamos meditar e agradecer pela benção de estar aqui!
Cada dia é uma nova oportunidade de ser feliz, mas não essa felicidade ilusória e passageira da matéria, mas as profundas alegrias do auto-amor.
Que possamos cultivar essa alegria em nós. Esse espaço transcendente que deixa fluir a inteligência universal por nós – o amor!
Está nas nossas mãos!
Cada um carrega o dom de ser capaz e de ser feliz!
Beijos do amor eterno! Namastê
Flavio Graff
Comments