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Uma Análise Astrológica dos Profundos Desafios do Retorno de Donald Trump à Presidência dos EUA

Writer's picture: flaviograffflaviograff

Updated: Jan 22


A justaposição entre 'A Liberdade Guiando o Povo', de Eugène Delacroix, um dos ícones mais reconhecidos da Revolução Francesa, e a foto da tentativa de assassinato de Trump reflete a tentativa de emular a aura heroica e revolucionária do quadro. Essa conexão se alinha perfeitamente à conjunção Urano-Sol na Casa 10 do republicano e sua ideia de missão grandiosa, além de ecoar o retorno de Plutão em Aquário.
A justaposição entre 'A Liberdade Guiando o Povo', de Eugène Delacroix, um dos ícones mais reconhecidos da Revolução Francesa, e a foto do atentado contra Trump reflete o esforço de emular a aura heroica e revolucionária do quadro. Essa conexão se alinha perfeitamente à conjunção Urano-Sol na Casa 10 do republicano e sua ideia de missão grandiosa, além de ecoar o retorno de Plutão em Aquário.

No último dia 20 de janeiro, Donald Trump retornou ao centro das atenções políticas em um momento de tensões globais, com a sua posse como 47º presidente dos Estados Unidos. Este evento é muito mais do que uma data política — trata-se de um marco astrológico e cármico que vem trazer à tona questões profundas do sistema de justiça, da democracia e do poder americanos com um impacto mundial. A configuração do momento, alinhada ao mapa natal de Trump e dos Estados Unidos, revela um retrato poderoso de desafios e possibilidades de mudanças inesperadas que estão por vir nos próximos anos.


O Mapa Astrológico da Posse de Trump


Com Ascendente em Touro iluminando o mapa da posse de Trump, a energia inicial que este novo mandato traz é de estabilidade, onde o enfoque estará nos temas de segurança, economia e valores materiais. No entanto, essa estabilidade será profundamente desafiada pela presença disruptiva de Urano na Casa 1, introduzindo um componente de imprevisibilidade e abordagens bem pouco convencionais. Esse posicionamento se torna ainda mais ativo devido ao trígono que Urano está fazendo com Mercúrio na Casa 9, em Capricórnio. Esse aspecto será responsável por uma comunicação oscilando entre o conservadorismo e a inovação, mas por outro lado, bastante polêmica, impactando tanto o cenário doméstico quanto as relações internacionais.


Outro aspecto central deste mapa é a conjunção do Sol com Plutão na Casa 10, em Aquário, que aponta para uma liderança envolta em controvérsias, transformações estruturais e um desejo obsessivo de controle. Esse posicionamento sugere uma dinâmica de poder que pode adquirir tons sombrios, mas também sinaliza a necessidade de mudanças profundas no campo político, econômico e social que um Plutão em Aquário traz. Em geral, toda transformação enfrenta resistência e, neste caso, serão conduzidas por uma exacerbação da consciência-ego, o Sol, em conflito com as necessidades coletivas, simbolizadas por Aquário, resultando em ações manipuladoras e autoritárias impulsionadas por Plutão. Isso representará um alto custo para a harmonia coletiva caso essas energias não sejam bem integradas.


Os Três T- Squares que Intensificam estas Relações


Um T-square ocorre quando dois planetas em oposição estão ambos em quadratura com um terceiro, criando uma triangulação de grande pressão e necessidade de resolução. A presença de três T-squares no mapa da posse aprofunda a complexidade do momento envolvendo Mercúrio no Meio do Céu, Marte retrógrado no Fundo do Céu em oposição a este, e a conjunção da Lua-Lilith na casa 6 em oposição à Quíron, a ferida cármica na casa do inconsciente.


mapa astológico da posse de Donald Trump
O mapa da posse de Donald Trump mostra os três T-squares em vermelho formando um grande quadrado e intensificam o clima de tensão do momento atual.

Esses aspectos refletem desafios profundos na comunicação e na exposição de feridas coletivas, particularmente em áreas relacionadas ao trabalho, saúde pública e identidade nacional com a Lua na casa 6. A configuração destaca ainda a tensão entre responsabilidades práticas e dores emocionais mais amplas do coletivo, trazendo à tona padrões históricos de exploração e extermínio, enraizados em questões cármicas do período colonial nunca revisadas. Essas energias também ampliam os conflitos interpessoais e dificultam as ações assertivas e eficazes (Marte) no cotidiano, comprometendo a coesão nacional e a capacidade de liderança prática.


Com uma comunicação marcada por agressividade e restrições à liberdade, o governo criará obstáculos para estabelecer harmonia e justiça entre interesses pessoais e responsabilidades coletivas, gerando embates intensos entre identidade nacional e dinâmicas de poder. A conjunção Sol-Plutão na Casa 10 em Aquário, alinhada ao Meio do Céu, simboliza um poder centralizador e intenso, que colide diretamente com ações fragmentadas e a impulsividade agressiva de Marte retrógrado.


Os três T-squares presentes no mapa da posse criam, juntos, um Grande Quadrado que intensifica o clima de tensão e revela bloqueios estruturais e emocionais profundos que precisarão ser enfrentados. Evidencia um período de grandes provações e demandas por transformação, expondo divisões sociais e desafios de liderança em um contexto altamente polarizado.


 As Ilusões Netunianas


A presença de Netuno na Cúspide da Casa 12 em Peixes adiciona um sabor acridoce a esta conjuntura. Temas relacionados à confusão, segredos e potencial autoengano estarão envolvidos, podendo levar Trump a acreditar que suas decisões são visionárias ou salvadoras, enquanto na realidade podem ser mal-informadas ou baseadas em premissas equivocadas. Isso aumenta a chance de ele superestimar suas capacidades ou subestimar os desafios e consequências de suas ações. Pode sugerir manipulação de fatos ou criação de narrativas distorcidas para justificar suas ações desastrosas. Toda esta dinâmica se torna ainda mais problemática devido à interação de Netuno com Quíron que está no signo de Áries interceptado na Casa 12.


Em resumo, o excesso de ego representado pela conjunção Sol-Plutão, aliado à imprevisibilidade de Urano e à nebulosidade de Netuno-Quíron no mapa da posse de Trump, indicam um potencial para decisões impulsivas, ressentidas, assim como radicais, trazendo consequências destrutivas tanto para a liderança governamental quanto para a estabilidade política e econômica dos EUA.


Como o Mapa Natal de Trump Responde a essas Configurações?


Com o Sol em Gêmeos na Casa 10, Donald Trump é naturalmente inclinado a buscar visibilidade e reconhecimento público, mas através de uma comunicação Geminiana que não necessariamente preza pela profundidade do conteúdo. A sua Casa 10 é fortemente ativada pela conjunção do Sol com Urano e Nodo Norte. Essa configuração indica uma personalidade única, imprevisível, rebelde e cheia de aparente autoconfiança. Pessoas com esse aspecto frequentemente acreditam ser especiais ou destinadas a algo extraordinário. Isso pode levá-las a uma visão exagerada de suas capacidades e a acreditar que suas ideias e ações são inovadoras, mesmo quando são impulsivas e desastrosas.


Marte na Casa 12 em Leão como o Ascendente deixa essa característica ainda mais acentuada. Este quadro aponta para um ego forte, com a necessidade constante de autoafirmação, um grande carisma, uso de estratégias ocultas e um desejo profundo de ser admirado e estar no centro das atenções. Isso pode levar Trump a acreditar piamente em uma narrativa de convencimento que ele mesmo constrói. No entanto, essa posição também pode torná-lo vulnerável ao superestimar suas habilidades e subestimar os desafios – como aconteceu em seu mandato anterior com os desafios enfrentados durante a pandemia.


A oposição entre a Lua em Sagitário e Sol-Urano na Casa 10 sugere ainda que Trump traz um conflito interno entre a necessidade de se autoafirmar e os valores coletivos que precisam ser respeitados. Porém, o verdadeiro calcanhar de Aquiles de Trump reside em outro aspecto.


A Vulnerabilidade de Trump e o Senso de Justiça Americano


A ferida cármica de Donald Trump, o seu Quíron, assume uma configuração reveladora.


Posicionado a 14 graus de Libra na Casa 2, Quíron forma uma conjunção com Netuno e Júpiter, refletindo feridas profundas relacionadas à autoestima, valor próprio e questões de injustiça. Júpiter amplifica essas feridas, enquanto Netuno adiciona uma camada de ilusão que dificulta uma autopercepção clara, favorecendo comportamentos baseados em autoengano. Para mascarar essas vulnerabilidades, Trump adota uma postura desafiadora, projetando uma imagem de força e grandiosidade como forma de compensar suas inseguranças, manifestado em atitudes arrogantes e debochadas.


Esses são mecanismos de defesa contra a sensação de inadequação e que dificultam a empatia e a compaixão, qualidades essenciais para uma liderança equilibrada e justa. Netuno retrógrado na Casa 2 reforça a desconexão consigo mesmo, indicando uma perda de valores espirituais ou transcendentes que poderiam promover empatia e compaixão. Em vez disso, Trump busca significado no materialismo e na validação externa. Essa distorção, combinada com seu carisma e sua narrativa de destino ou grandeza, se torna uma ferramenta poderosa para iludir os outros, perpetuando divisões e esgarçando as tensões coletivas.


A Conexão Cármica entre Donald Trump e os Estados Unidos


Essa posição de Quíron no mapa de Trump ganha um papel ainda mais relevante ao estabelecermos a conexão direta com Saturno, também a 14 graus de Libra, no mapa natal dos EUA, ambos sendo fortemente ativados pelos T-squares da posse.


Saturno em Libra exprime o compromisso americano com justiça, responsabilidade e estruturas de poder equilibradas — ideais que moldaram a política e a identidade do país desde a Revolução Americana (1776–1783) no último periodo de Plutão em Aquário. Libra pede harmonia, diplomacia e igualdade; entretanto, Saturno impõe desafios constantes para integrar plenamente esses valores, especialmente na Casa 10, que representa a reputação internacional dos Estados Unidos e sua liderança global.


A interação entre Quíron de Trump e Saturno dos EUA evidencia, portanto, um vínculo cármico profundo, simbolizando uma liderança que terá um potencial de expor as fragilidades estruturais do sistema de justiça e poder do país, trazendo à tona sombras e desafios que expõem o desequilíbrio entre os valores democráticos proclamados e as tendências autoritárias que um Saturno mal integrado pode simbolizar.


O posicionamento de Quíron nos T-squares está reforçando ainda mais a ideia de que a posse de Trump marca um momento de enfrentamento cármico. A presidência de Trump carrega um peso histórico inédito que aponta para esta conjuntura: ele é o primeiro presidente americano a assumir o cargo com uma condenação judicial. Este fato transcende sua figura pessoal, obrigando os Estados Unidos a confrontarem suas próprias contradições e falhas sistêmicas. Trump se torna, portanto, um espelho das feridas coletivas de um país dividido, expondo desigualdades e injustiças nas estruturas de poder.


Trump na Suprema Corte dos EUA
Destino de Trump nas mãos da Suprema Corte: agora, o primeiro presidente da história dos EUA a ser condenado, em uma decisão histórica que expõe profundas feridas americanas.

Para reforçar ainda mais este contexto, o trânsito de Netuno na Casa 8 de Trump trará à tona tudo o que estiver oculto em relação ao poder, finanças compartilhadas e dívidas nacionais. Intensifica o risco de Trump não compreender plenamente o impacto de suas ações até que seja tarde demais, agravando escândalos, desafios legais e rupturas políticas.


Além disso, haverá uma tendência a utilizar a espiritualidade ou religiosidade como fachada para justificar ações materialistas ou conservadoras, mascarando as motivações estratégicas perversas. No entanto, a força disruptiva de Urano transitando no Meio do Céu de Trump vai impulsionar rupturas que vão revelar todas as estratégia enganosas que estejam em curso.


O tema de vida e morte, inerente à Casa 8, simboliza o fim de um ciclo e o início de uma transformação coletiva profunda, tanto para Trump quanto para os Estados Unidos.



A Autoilusão e a Convicção Exagerada – Um Paralelo com a Segunda Guerra Mundial


Podemos traçar, ainda, um paralelo entre a conjuntura astrológica atual e a da década de 1930, quando Urano transitava pelos mesmos graus do signo de Touro, onde se encontra atualmente. Os anos de 1930 trouxeram transformações radicais que desestabilizaram as economias mundiais e abriram caminho para lideranças autoritárias como no caso da Alemanha Nazista comandada por Adolf Hitler.


Ao analisarmos o mapa natal de Hitler observamos aspectos que nos ajudam a compreender o impacto destrutivo que ele teve na história.


Com Quíron em Câncer interceptado na Casa 9, em conjunção com o Nodo Norte, o mapa de Hitler aponta para uma ferida cármica profunda relacionada à nutrição emocional, a maternidade e a espiritualidade, que não foi integrada de forma saudável, transformando-se em ressentimento e rigidez emocional. Essa configuração, amplificada pela Roda da Fortuna, sugere um destino coletivo marcado por dor e destruição.


A oposição entre Quíron e a Lua conjunta com Júpiter intensificou o conflito entre as necessidades emocionais e a rigidez moral, indicando repressão emocional e crenças severas, fanáticas. A conjunção de Netuno e Plutão na Casa 8 em Gêmeos, que foi fortemente ativada pelo trânsito de Urano durante a Segunda Guerra, evidencia o uso distorcido do poder e da espiritualidade para manipular narrativas coletivas e promover destruição em massa.


Essas complexas configurações no mapa natal de Hitler indicam um papel cármico de catalisador das sombras coletivas que ele assumiu, expondo preconceitos e forçando a humanidade a confrontar seus próprios demônios, enquanto também refletiam a desconexão com valores espirituais e emocionais.


Como Trump Pode Servir como um Catalisador Cármico?


Assim como Hitler, Donald Trump parece desempenhar um papel semelhante nos EUA. Esta conjuntura aponta que a sua liderança traz à tona as contradições e feridas não resolvidas de um país polarizado.

Alguns Aspectos:


Podemos perceber que Hitler e Trump compartilham alinhamentos sobretudo em uma crença fundamental: a de serem destinados a algo grandioso. Ambos projetaram uma confiança inabalável em suas visões, mesmo diante de contradições claras. Essa autoilusão tornou-os mais convincentes para aqueles que buscam ‘salvadores’ para os tempos de crise.


Hitler se aproveitou de uma conjuntura frágil. Ele tinha uma habilidade quase hipnótica de falar diretamente aos medos e ilusões de seu público, criando uma narrativa de redenção para a Alemanha após a Primeira Guerra Mundial. Trump segue um caminho bastante semelhante com seu MAGA – Make America Great Again, apelando para medos de perda de identidade, insegurança econômica, imigração e sentimentos de injustiça.


Ambos exploraram divisões preexistentes na sociedade para consolidar poder. Hitler usou o antissemitismo, a crise econômica e a humilhação do Tratado de Versalhes para alimentar o ressentimento coletivo. Enquanto Trump usa polarizações culturais, religiosas, raciais e políticas para solidificar sua base de apoio, amplificando tensões em vez de buscar soluções.


Hitler construiu uma realidade onde os judeus, comunistas e outros grupos eram os culpados por todos os problemas da Alemanha, promovendo narrativa distorcida para justificar suas ações. Já Trump promove sua própria narrativa de Fake News e teorias de conspiração, criando uma realidade paralela onde ele é o herói capaz de restaurar a grandeza da nação.


Hitler usou ferramentas netunianas para moldar narrativas públicas através da propaganda de rádio e cinema. Trump domina as redes sociais, usando as plataformas para moldar narrativas e atingir diretamente um público de incautos.


Os Desafios Globais da Nova Era Trump


O atual trânsito de Urano, pelos mesmos graus em Touro-Gêmeos que ocupava no início da Segunda Guerra Mundial, é o prenúncio de um fator astrológico significativo. Esses graus carregam a memória energética de um período de grande instabilidade global, e que estão sendo revisitados. Ao reativar esses graus, Urano traz inevitavelmente os atavismos que vêm intensificando os conflitos mundiais em mundo pós pandemia.

 

Tensões similares as da Segunda Guerra já podem ser vistas, como as disputas territoriais e militares, iniciadas com a invasão Russa na Ucrania, a crise no Oriente Médio, as questões envolvendo fronteiras ou soberania, que tendem a ganhar ainda mais força com Trump propondo intervenção militar no Canal do Panamá, anexação da Groenlândia e até mesmo sugerindo que o Canadá poderia vir a se tornar um estado dos EUA. Além disso, podemos citar as crises econômicas e climáticas, e os desafios relacionados à distribuição de recursos - a inflação e os colapsos financeiros já estão afetando gravemente as economias mundiais.


As Crises Climáticas


Além destes contextos, os inevitáveis eventos climáticos que tem acontecido ao redor do mundo apontam para uma crise nos meios de produção que precisam urgentemente ser revistos. Os catastróficos incêndios na Califórnia, reafirmam uma característica de mudanças abruptas na terra, nos recursos naturais e meio ambiente que são temas de Urano em Touro. E no contexto da liderança negacionista de Trump, as políticas ambientais tendem a ser negligenciadas, intensificando a crise climática.


A Capital da Ilusão


Os incêndios em Los Angeles simbolizam o arquétipo uraniano de purificação e transformação, que expõe as contradições de uma sociedade materialista, profundamente enraizada na imagem fantasiosa e no excepcionalismo egocêntrico do sonho americano. O fogo vem destruir o velho, mas também prepara o terreno para o renascimento, revelando a fragilidade de um sistema que prioriza a aparência sobre a substância; Os incêndios funcionam como um alerta simbólico de que o modelo de sociedade sustentado pelo consumismo e pela imagem ilusória é absolutamente insustentável e fugaz.


Oscar em chamas
Imagem simbólica, criada artificialmente, o Oscar queimado em meio a um incêndio evoca a crise climática e Netuno no cinema, unindo arte e realidade para refletir os desafios de nossa era.

Como epicentro da indústria cinematográfica, Los Angeles tem um papel fundamental na construção da narrativa de uma identidade americana, projetando mundos imaginários no psiquismo coletivo, mas também distorcendo a realidade, criando mitos e heróis, assim como uma desconexão entre o ideal e o real. A cidade de Los Angeles, profundamente conectada ao arquétipo de Netuno (a imagem), exemplifica os desafios e oportunidades desse planeta, que pode reger tanto a inspiração libertadora quanto a ilusão aprisionante.


Além disso, Los Angeles também reflete uma crise humanitária e espiritual. O aumento de moradores de rua, as epidemias de drogas sintéticas e as altas taxas de suicídio são sintomas de uma sociedade profundamente desconectada de valores espirituais e comunitários, anestesiadas com o próprio veneno do consumismo. Enquanto Hollywood promove imagens glamourizadas, a realidade no terreno é marcada por desigualdades extremas.


Os EUA e o Retorno de Plutão


Este talvez seja o momento mais marcante e de impacto global.


Plutão em Aquário simboliza uma transformação profunda nas estruturas de poder, deslocando o foco de hierarquias rígidas e centralizadas para modelos coletivos, humanitários, inclusivos, equalitários e voltados à inovação tecnológica. E, neste momento, os EUA enfrentam o retorno de Plutão - um marco astrológico que força um período de intensa reavaliação e reconstrução.


Esse contexto traz à tona as questões fundamentais da formação de uma identidade nacional que passarão, inexoravelmente, por um processo de morte e renascimento. Ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, que emergiram durante o último trânsito de Plutão em Aquário, na época das Revoluções Francesa e Americana, permanecem, em grande parte, apenas no plano teórico, distorcidos ao longo dos séculos para favorecer os interesses das elites. Hoje, a própria democracia já está sendo amplamente questionada quanto à sua autenticidade e eficácia, exigindo um retorno a valores que estejam verdadeiramente alinhados ao bem coletivo.


A administração de Trump, com Capricórnio regendo as Casas 9 e 10 do mapa da posse, vai querer fazer de tudo para preservar as estruturas conservadoras e concentrar o poder. No entanto, o coletivo exercerá uma pressão imensa e, embora o conservadorismo tente resistir, o impulso coletivo por renovação, consciência e justiça social será de uma força incontrolável.


Seremos capazes de integrar as lições de Urano, Netuno e Plutão nesta era Aquariana, enfrentando sombras e ilusões, ou permaneceremos presos à superficialidade e sombras do caos?


O momento é decisivo. Embora haja potenciais sinais de mudança, ainda existe muita ilusão e resistência coletiva nos EUA, alimentada pelo exibicionismo cultural, consumismo obsessivo e o apego a narrativas de superioridade. O caminho para a transformação é possível, mas exigirá um nível profundo de introspecção, humildade e conexão espiritual verdadeira que o país, como coletivo, ainda parece se debater entre o materialismo e o fanatismo.










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